terça-feira, 23 de janeiro de 2007

Sonho...

Apercebi-me hoje que estou estupidamente encantada contigo!
Talvez já tivesse percebido isso mas hoje que estou longe de ti, a uma distância que não é fácil de superar, parei deitada e meio despida sobre a cama e pensei .
Talvez a hora tardia também ajude a um raciocínio mais “leve e digerido", sem preocupações para além do “quero dormir mas não consigo”.
Existem tantas formas de “gostar”, o que torna por vezes complicado de distinguir um gostar do outro!
Hoje não quero estar a massacrar ninguém com muitas filosofias, mostrando e constatando apenas algumas diferenças mais óbvias no meu entender. Ora começando pelo começo, o mais óbvio divide-se entre duas palavrinhas, “Amor e Paixão”.
O Amor é aquilo a que se pode chamar uma aprendizagem. Vem com toda a sua calma, serenidade e paz. Quando se sente algo por alguém, a convivência, a partilha, a amizade… todas essas coisas que vamos ao longo dos tempos aprendendo sobre o outro e com o outro, transformam-se em Amor. Isto sem confundir com os princípios (os meus) de amizade, e diferente no sentido em que o Amor tem sempre a atracão física pelo meio. Digamos que é uma mistura de paixão com amizade ou amizade com paixão!
Não vou agora explicar estes meus 3 princípios, eles “rosam-se” todos uns nos outros, com apenas algumas, muito subtis mas, diferenças.
A Paixão por sua vez é arrebatadora, aparece e desaparece como a tempestade no mar, como a alucinação de um oásis no deserto. Lembro-me de quando no início o Cláudio me beijava e o meu coração saltava a 1000 a hora! Talvez por ter sido o primeiro grande amor, ou pelo menos o mais significativo.
Contigo e diferente.
Sinto-me (mais) calma e serena, consigo controlar muitos dos meus impulsos, o meu mau feitio e mau génio. Acredita quando digo que me controlo, apesar de poderes achar que estou a brincar. O coração não me salta pela boca mas invade-me uma paz e um bem-estar enorme. Fico em pulgas quando não te vejo, se demoras mais alguns minutos a chegar, e não descanso até saber de ti. Tenho ciúmes teus (algo que nunca me afectou muito), nada em exagero e sempre saudáveis mas são ciúmes.(...)

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