quarta-feira, 24 de janeiro de 2007

Mais um sonho...

Vou sem divida repetir-me…
Ontem após algumas tentativas consegui elaborar um texto minimamente coerente, do qual não tenho muito orgulho pões, põe em causa uma série de dúvidas, isto para não me referir a elas directamente como sendo as minhas problemáticas da vida amorosa, as minhas dúvidas existências. Por outro lado pareceu-me bem falar delas, neste caso mais concreto escreve-las.
Acho que antes de mais nada, antes de qualquer tipo de relacionamento, existe uma amizade e esta ultima constrói-se (como alias, a meu ver, é construída qualquer tipo de relação) na base da confiança, da partilha, da ajuda/entreajuda, da critica que também faz parte desde que construtiva… No fundo é a partilha dos momentos bons e maus da vida, como no casamento em que o padre diz “juntos na saúde e na doença, na alegria e na tristeza, na vida e na morte” (ou qualquer coisa dentro do género).
Nem sei bem porque começo estas “conversas”, talvez seja a necessidade de falar contigo… Desculpa se as vezes te aborreço e falo demais, se falo de coisas de que não gostas ou que te podem magoar, mas mais uma vez penso que se falo assim contigo, tão abertamente é porque gosto de ti e quero que percebas as minhas atitudes por vezes um pouco estranhas (parvas também é uma palavra possível!).
Como por exemplo naquela noite em que estupidamente me pus a chorar! Sei que nem sequer viste que eu estava a chorar, mas percebeste que estava algo errado, e de facto estava. Tristeza!? Alegria!? Ou apenas pensativa?! Nao me viste chorar mas tiveste a sensibilidade de perceber e de me perguntar o que se pasava.
Não quis falar do assunto pois achei-o demasiado delicado e constrangedor, tanto que quando o retomamos não contei de facto tudo o que naqueles instantes me passou pela cabeça.
E complicado quando ao fim de dois anos te encontras com outra pessoal.

Não digo que não tenha acontecido nada antes, pois tu sabes da verdade e seria hipocrisia da minha parte mas, foi diferente, estávamos ainda sobre outros efeitos(ou nao!o que de qualquer forma nao desculpa), penso que de certa forma me apaixonei pela pessoa em si na expectativa, esperança de esquecer uma outra. Uma série e equívocos que felizmente já se resolveram mas que me deixaram na época algumas mossas não passando hoje de “boas recordações”, sim, a que transforma-las nisso mesmo, e “alegres historias” para contar (apenas aos mais íntimos, que resumindo são uma e única só pessoa!). De facto hoje esta tudo resolvido e fico com um grande amigo para sempre no coração, que sabe e eu sei que poderemos contar sempre um no outro.
Estava eu a dizer que é complicado quando ao fim de dois anos estas com outra pessoa, pela qual tens uma certa empatia, quando de repente queres chamar por ela e na tua cabeça o único nome que te lembras, que te vem a memória é o do outro! Sei que te falei disso e que disseste que não havia problema, com a maior das calma e com uma maturidade que nunca pensei encontrar em ti. Condeno-me por tal, condeno-me por estar ali contigo e ouvir coisas bonitas, “Anaïs deixas-me louco”, e eu mesmo assim so me lembrar do nome do outro.
Penso que a minha escrita se possa estar a tornar confusa… È do cansaço e da ânsia de querer escrever tudo sem esquecer e deixar escapar nada, acabando por me baralhar. Vou deitar-me
Queria poder estar ao teu lado...

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