Desta vez não escondo o texto: "Volto a estar baralhada"

Volto a estar baralhada! Desta vez sei bem o que sinto. (Se é que sou capaz de sentir!?) Será que sei? Talvez sim, talvez não. Já não consigo perceber. Mas gostava, gostava de perceber. Mais uma vez repito, "gostava que tudo fosse diferente". Tenho medo. Muito medo de voltar a sofrer. Medo de que tudo não tenha passado de um "Verão de São Martinho". Uma nesga de sol num inverso chuvoso. Talvez tenha sido só isso. Tanto tempo para agir e depois... Depois perdeu-se o encanto. Aproximas-te. Afastas-te. Não sabes. (Nunca soubeste!) Ponho-me a pensar, analiso a situação... Tento acreditar. Dizes que compreendes. Compreendes que eu pense assim. Quem não compreende sou eu. Neste momento nem a mim mesma me compreendo. Farta de escrever. Farta de pensar. Farta de sobreviver (dos poucos restos que me dão). Agir! Actuar! Essa é a minha vontade, mas já cai demasiadas vezes. Erros que não quero voltar a cometer e que mesmo assim cometo repetidamente sem sequer me dar conta. Caio e volto a levantar-me. Mais e mais uma vez. Custa, mas parece que faz parte da vida. Podia ser tudo um pouco mais cor de rosa. Seria bem mais fácil! Vou esperar. O tempo tudo dirá...