domingo, 16 de março de 2008

Recordar

Ao partir, digo-te: ainda te amo
Mas parto em busca de mim
numa missão solitária
Nada levo: as partilhas civilizadas
fazem-me sofrer
como corpos quebrados
E se acaso descobrires,
ocultos nos lençóis,
alguns restos brilhantes da minha pele
-por piedade, amor
rasga tudo e solta no vento
(ou entao guarda no mais fundo do teu sangue...)

Não sei de quem é o Poema, só sei que já o tinha postado no meu blog lá para Junho de 2006. Achei-o ironico e bastante apropriado para o momento, voltei a posta-lo e a revive-lo porque já dizia o grande CID; "E recordar é viver..."

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